Era uma vez Luan, um garoto de 12 anos, que foi pra uma casa de praia no interior de São Paulo com a sua família bem antes de toda essa loucura da pandemia acontecer. Era de noite e eles tinham acabado de chegar na casa, Luan e sua família estavam curtindo uma música, conversando, fazendo churrasco, brincando e nadando muito na piscina.
Mal tinham entrado na casa para ver ela direito, só escolheram o quarto, jogaram suas bolsas da viagem lá e logo em seguida colocaram suas roupas de banho, eles estavam muito ansiosos para entrar na piscina e brincar como se não tivesse amanhã.
Depois de umas 2 horas brincando na piscina, resolveram explorar a casa. O real motivo para “explorar a casa” era nada mais do que um tédio, já que não havia mais do que brincar na piscina e estava esfriando e queriam sair, mas ninguém iria assumir. Começaram a andar pela casa toda de toalha, mesmo com o vento gelado batendo no rosto, ninguém queria ir se trocar. Começaram a explorar por for a, onde estavam os carros, mas logo desistiram porque viram um sapo no mato e o pai de Luan, o Seu Jorge, pegou o sapo e começou a correr atrás da gente com ele. Passaram uns 10 minutos e eles já estavam desistindo, e estavam a ponto de entrar na piscina de novo, até acharem achar 2 macarrões de piscina, 3 pranchas de isopor, uma boia e 2 pistolas de água, assim que viram, pegaram as coisas e saíram correndo para a piscina e então, uma guerra aquática estava prestes a começar, cada time com uma pistola de água, todo mundo se batendo com os macarrões de piscina e atirando água para tudo onde é canto.
Depois de muito tempo dentro da piscina, Luan e sua família já estavam realmente cansados, mas não pela guerra, já que de acordo com Seu Jorge, estava empatado para os dois times, mas sim porque já iria dar três horas da manhã.
Foi ai que Luan percebeu que tinha a melhor família do mundo e que ainda iriam ter muitos momentos juntos e únicos como esse. Hoje, ele 15 anos, e tudo isso ficou no passado, mas ainda sim tem eles por perto, e ele com toda certeza é muito grato por isso, porque sabe que quando essa pandemia acabar eles ainda terão muito mais a aproveitar.